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QUADRO DE BODAS

 

CASAMENTO

QUADRO DE BODAS

Artigo disponibilizado pelo Pastor Olívio em seu site em fevereiro de 2012

Você sabe o que são Bodas? Não? São as comemorações que se fazem por ocasião do aniversário de casamento de alguém. Desde o primeiro ano de casados até o centésimo ano de vida conjugal, o casal pode festejar a data em que a sua união foi selada! Não vá, pois, deixar passar “em branco” todas essas cem oportunidades de comemorar a maior união de sua vida!

Para cada ano de vida comum um símbolo é a ele atrelado, símbolo este que pode ser um tipo de flor (rosa, crisântemo, begônia), de árvore (figueira, pinheiro, palmeira), de metal (cobre, prata, ouro), de pedra preciosa (safira, rubi, esmeralda), e outros elementos (papel, algodão, açúcar).

As Bodas mais conhecidas são as de Prata (25 anos) e as de Ouro (50 anos). A de Diamante ou Brilhante, qual seja, a de 75 anos já é uma coisa bastante rara em nossos dias e a de Jequitibá (100 anos) mais rara ainda, constituindo-se por si só, um grande acontecimento social!

Costuma-se dar destaque seguidamente as Bodas do primeiro ao décimo ano e, a partir do décimo, apenas as realizadas de cinco em cinco anos. Independentemente disto, o casal pode festejar as Bodas que acontecem nos outros anos, todos os anos de sua vida, desde o primeiro ano em que a união aconteceu até aquele em que estejam vivendo.

Como homem que sou sei que não é uma coisa muito fácil para nós guardarmos as datas familiares e conjugais com a mesma facilidade que as mulheres. Esquecemos rapidamente as datas de quando conhecemos a pessoa amada, quando começamos o namoro, quando ficamos noivos e, em alguns casos, até mesmo quando nos casamos! Quanto mais nos lembrarmos qual o tipo de Bodas nós estamos comemorando! Isto já é pedir demais!

Uma coisa que nós homens podemos fazer é registrar essas datas no computador, na carteia, no celular, na porta do armário, na agenda de trabalho e em qualquer outro lugar que nos ajude a lembrar delas. Se você acha que “vai pagar mico” (fazer papel de bobo) por fazer isto, espere para ver quando sua esposa ficar de bico, não reagir às suas carícias e não querer fazer sexo contigo!

Claro que não é necessário o casal realizar uma grande festa em todas as celebrações de Bodas, a exemplo da que certamente aconteceu no dia em que se casaram ou nas datas das Bodas mais destacadas, mas, independentemente de fazerem festa ou o não, a data deve ser sim comemorada.

Caso o casal tenha filhos, seus pais podem e devem informá-los sobre o significado e o simbolismo da data que estão comemorando e convidá-los a darem alguma idéia sobre o programa que deverão realizar. Isto fortalecerá as relações familiares e mostrará para os filhos a importância das relações afetivas.

Se o casal for religioso poderá celebrar um ofício sacro (culto, missa, etc.) nas Bodas principais, sendo que nas Bodas de Prata e de Ouro, os votos matrimoniais devem ser renovados. O convite para as celebrações das Bodas de Prata são feitos pelos filhos e os para as Bodas de Ouro, pelos netos. É interessante convidar, para ambas as ocasiões, todos aqueles que participaram da cerimônia de casamento do casal.

O casal deve planejar com carinho cada celebração de Bodas e demonstrar ao seu parceiro o quanto o ama. Um jantar especial; uma ida a um lugar romântico; uma viagem a um lugar bonito; um presente ha muito desejado; um cartão com frases apaixonantes; um jantar em um restaurante especial; um jantarzinho caseiro à luz de velas, e assim por diante. Não vão faltar idéias para comemorar o amor, pois o amor tem suas próprias maneiras de se expressar!

Se o casal ou, um dos cônjuges apenas, for membro de alguma Igreja, esta poderá, através de sua Secretaria, enviar uma cartinha amorosa, parabenizando o casal pela respectiva Boda e, convidando os parentes e amigos a comparecerem na Igreja em ocasião oportuna, quando toda congregação será conclamada a dar graças ao Senhor pela data especial e pela preservação do lar. Isto ajudará aqueles que não participam de nenhuma Igreja ou não possuem nenhum credo a conhecerem um pouco da fé cristã.

O que fica claro das comemorações das Bodas é que o amor deve ser comemorado sempre, em todas as ocasiões. O casal não precisa ficar esperando 25 anos, por exemplo, para festejar sua união ao chegarem as suas Bodas de Prata. A bem da verdade, não precisa sequer esperar que data alguma chegue para só então demonstrar carinho pela pessoa amada. O amor não precisa de datas especiais para ser comemorado, pois, ele sim é que é especial e não a data em si! Todo dia é dia de amar! Com festa ou sem festa, com condições ou sem condições! O conhecimento do Quadro das Bodas ajudará o casal na celebração do amor!

 

QUADRO COMPLETO DAS BODAS

ANIVERSÁRIOS DE CASAMENTO

tabela

Parabéns a todos os casais!A variedade entre os Quadros de Bodas encontrados não é pequena, por isso tentei compatibilizar alguns deles e apresentar um contivesse o maior número de opinião por parte daqueles que os elaboram, a fim de ajudar os casais que desejam mudar de patamar em sua vida conjugal. Alguns elementos têm um nome estranho, que não estamos acostumados a ouvir, mas fará com que os casais interessados procurem o seu significado, o que aumentará ainda mais a emoção da Boda a ser comemorada!

ALIANÇAS DE CASAMENTO

 

CASAMENTO

A BENÇÃO DAS ALIANÇAS

Artigo disponibilizado pelo Pastor Olívio no site em agosto de 2012

UM MOMENTO ESPECIAL!

Em toda cerimônia de casamento, um momento em especial merece destaque, pois que faz parte integrante da própria cerimônia, qual seja, o da benção das alianças. Neste, o Oficiante, após ter recebido as alianças das mãos da pessoa indicada para tal, fala algumas palavras sobre o momento, faz uma prece sobre as alianças (se foi combinado com os noivos), e a seguir pede que o noivo a coloque no dedo anular da mão esquerda da noiva e a seguir, que a noiva repita o mesmo ato com o seu noivo. Após este momento os nubentes são declarados casados e podem seguir o seu caminho de constituírem sua própria família.

 

De onde surgiu este belo costume de selar o matrimônio com alianças?

O SURGIMENTO DAS ALIANÇAS

Possivelmente os hindus tenham sido o mais antigo povo a usar anéis em cerimônias de casamento. Depois deles, os egípcios, por volta de 2800 anos a.C., que já usavam um anel para simbolizar a união matrimonial. Na concepção destes, um circulo, por não ter começo nem fim, representava a eternidade e o anel circular colocado no dedo dos nubentes queria afirmar que o amor entre os noivos deveria ser contínuo e eterno. Cerca de 2000 anos depois, com a descoberta do magnetismo, os gregos adotaram o uso de um anel de ferro imantado na mão esquerda, pois que era esta a mão do coração, costume este que foi seguido pelos romanos que passaram a usar o anel matrimonial no quarto dedo da mão esquerda, ou seja, no dedo anular, pois acreditavam que neste dedo havia uma veia que era ligada diretamente ao coração, a veia d’amore, que servia para representar a ligação amorosa que os amantes deveriam ter, permanecendo sempre atraídos um pelo outro. A partir do século IX o costume de usar alianças nas cerimônias de casamento foi adotado pelas igrejas cristãs.

Inicialmente as alianças eram feitas de ferro. Mais tarde passou-se a utilizar outros materiais como o ouro, para simbolizar o mais nobre sentimento do coração humano e que deveria estar sempre presente na vida do casal, a saber, o amor. As alianças em ouro e pedras preciosas se tornaram moda durante a Idade Média. As gemas mais populares eram o rubi, de cor vermelha, para simbolizar o coração; a safira, de cor azul, simbolizando o céu, e o diamante, de cor cristalina, que por sua conhecida dureza, representava aquilo que era “indestrutível”, o amor do casal.

 

ANÉIS DE NOIVADO

Já o anel de noivado ou compromisso foi introduzido, mais tardiamente. No ano 860, por meio de um decreto, o papa Nicolau I (858-867), o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. Eles começaram a ser usados a partir do século XIII, pois o papa Inocêncio III afirmava que devia haver um tempo entre o compromisso de casar e o casamento, propriamente dito Nas palavras do padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo: “A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração”, afirma o padre.

Um dos mais famosos e antigos casos da utilização das alianças ocorreu em 1477, quando o Arquiduque Maxiliano, da Aústria, presenteou Mary Burgundy com um anel de diamante. Assim, iniciou-se a tradição dos anéis de noivado; sobretudo, daqueles com brilhante. O diamante das alianças passou a representar a solidez do relacionamento, isso porque, a valiosa gema é imperecível e extremamente resistente. Alguns gregos acreditavam que os diamantes eram estilhaços de estrelas que chegaram a Terra; outros, porém, criam até mesmo que essas pedras preciosas eram lágrimas dos deuses do Olimpo.

 

PORQUE USAR ALIANÇA?

A palavra aliança, por si só, significa um acordo, um pacto entre duas partes. No contexto do casamento, as alianças celebram um acordo de cumplicidade, amor e fidelidade. Dessa maneira, esse simples objeto ganha um significado muito simbólico: representa um elo material entre duas pessoas emocional e sentimentalmente envolvidas, as quais compartilham sonhos, alegrias e até mesmo os percalços da vida cotidiana. Seja qual for a crença adotada, nota-se que as alianças desempenham, nas mais diversas culturas, a importante função de simbolizar a união entre um casal. Tamanha responsabilidade exige que se escolha com cuidado o par de anéis que acompanhará os noivos nessa nova fase de suas vidas.

 

ALIANÇA NO QUARTO DEDO

Como vimos um pouco acima, o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda, tanto para os gregos quanto para os romanos, estava diretamente relacionado ao magnetismo do amor, a atração perene, que um cônjuge devia sentir pelo outro. Para os chineses, entretanto, uma explicação maravilhosa é dada para explicar o porquê deste costume. Na concepção chinesa cada dedo representa um indivíduo da família:

Os polegares representam os pais.

Os indicadores representam os irmãos e amigos.

O dedo médio representa a própria pessoa

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.

O dedo mindinho representa teus filhos.

A explicação decorre do seguinte: junte as duas mãos, palma com palma. Depois, direcione os dedos médios para dentro, apontados para você, na direção de seu peito.

Com todos os demais dedos unidos, e os dedos médios apontados para dentro, tente separar os seus polegares. Você irá notar que eles se separam facilmente porque os nossos pais, representados pelos polegares, não foram destinados a viver conosco para sempre.

Una os polegares novamente, e tente agora separar os indicadores.

Você vai notar que estes dedos também se separam facilmente porque os irmãos e amigos, que estes dedos representam, se vão, cada um para um lado, pois que têm suas próprias vidas.

Os dedos médios, que continuam virados para dentro, não entram neste exercício, pois que representam a própria pessoa, que não deve ser dissociada dela mesma. Você nunca deve se separar de você!

Una os indicadores novamente, e tente agora separar os dedos mindinhos.

Mais uma vez você notará que estes dedos também se separam sem nenhuma dificuldade, porque os filhos, que eles representam, crescem e vão embora, tornam-se independentes.

Una os dedos mindinhos, como você tem feito com os outros, e tente separar os seus dedos anelares. Ah! Agora você vai ver que já não é tão fácil separá-los, pois os dedos anelares representam os cônjuges, o próprio casal, que deve permanecer unido até o fim de seus dias.

Aí estão as belas razões de a aliança de casamento ser usada no quarto dedo da mão esquerda.

Espero que tenha gostado.