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VOCÊ E O ANO NOVO

 

VOCÊ E O ANO NOVO

É comum nesta época do ano todos os nossos parentes, amigos, vizinhos e por vezes, até mesmo nossos inimigos, desejarem-nos um feliz e próspero Ano Novo, saudação esta que se repete por anos e anos a fio. Apesar disso, poucas coisas mudam de fato em nossas vidas e sentimo-nos cansados e enfastiados de nada mudar. Por que isto acontece?

Porque o ano é realmente novo, mas você é que é velho! Velho de espírito e de perspectivas! Velho de atitudes e de visão de vida! Os anos podem mudar, o tempo pode passar, mas você continua com a mesma rabugice, a mesma intolerância, a mesma grosseria, a mesma falta de objetivos – tudo em você é velho -, e com a chegada do novo ano mais velho você ficará!

Como sair dessa ciranda? Como festejar a esperança?

O apóstolo Paulo conseguiu divisar uma saída para este problema. Ele disse para os seus amigos de Roma: “transformai-vos pela renovação de vossa mente” (Romanos 12:1). Os romanos de seu tempo sofriam do mesmo mal que nós. É a mente que tem de mudar! É a mente que tem de ser renovada! Sem isto, tudo pode ser novo ao seu redor, e ainda assim você estará agindo como um velho. Em outro lugar ele disse: “Colocai o capacete da salvação” (Efésios 6:17). Capacete é algo para proteger a cabeça. O apóstolo estava dizendo que a nossa salvação ou a nossa morte depende do que colocamos em nossa cabeça.

Do que você enche a sua cabeça? O que há de valioso nela para protegê-la? Se nada mudou nela após tantos e tantos anos de vida, então talvez ai esteja a raiz de seus problemas. Mude a sua mente para os novos valores da vida; mude a sua mente para o conhecimento e a educação; mude a sua mente para a preservação do planeta; mude a sua mente para a ajuda ao próximo, mude a sua mente para a sua família; mude a sua mente para Cristo e para Deus.

Que o Senhor te abençoe neste novo ano que se inicia e te ajude a operar a grande revolução da sua mente e do seu espírito que, tenho certeza, você irá passar!

SEMANA SANTA

 

SEMANA SANTA

Todo ano, exatamente 40 dias após o Carnaval, a maior festa popular do mundo, que acontece aqui no Brasil, as igrejas da Cristandade, notadamente as do ramo católico, promovem a celebração da Semana Santa, assim chamada por nela se relembrar os últimos acontecimentos da vida do Mestre Jesus, quais sejam, a sua paixão, morte e ressurreição.

Por toda uma semana os fiéis são orientados pelos líderes de suas paróquias a não comungarem com o mundo, a se afastarem dos prazeres da carne, não ingerirem bebidas alcoólicas, comerem carne de gado ou de outro animal que não o peixe, assistirem aos ofícios religiosos respectivos, participarem da Santíssima Ceia e receberem também uma pequena porção de cinzas em sua testa como sinal de contrição e arrependimento pelos pecados que levaram o Cristo a morrer por todos nós.

Esta possivelmente é a semana mais poderosa do mundo! Milhões de famílias orando porque um homem, após ter o seu corpo todo flagelado, torturado e pendurado em um madeiro, ressuscita 36 horas depois tendo todos os seus ferimentos sarados, cicatrizados, num incrível processo de regeneração biológica e dizendo para todos aqueles que confiarem Nele e em sua mensagem também receberão um corpo semelhante ao seu em um dia determinado por Deus! Isto é estupendo! Isto é maravilhoso!

Mas sabe de uma coisa? Não é apenas a última semana da vida de Cristo que deve ser considerada santa, mas todas as semanas que fazem parte da vida de meu prezado leitor e da minha, pois a vida é santa, como santo também é o ser por onde ela se manifesta. O apóstolo Paulo questionou os crentes de Corinto dizendo: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1ª Coríntios 6:19,20).

Precisamos do apoio de todos os católicos do mundo para fazermos, juntos, um esforço espiritual de orações, jejuns, comunhão, e tudo o mais que possa nos aproximar de Deus a fim de vermos a nossa nação crescendo encima de nossas preces; a corrupção sendo contida pela ação de homens justos; a imoralidade sendo substituída por novos e nobres valores; e a violência freada em sua carreira enlouquecida. Então teremos não apenas uma Semana Santa, mas todo um mês, um ano e uma vida santa, por estarmos vivendo dentro dos padrões de Deus.

TODA SEMANA É SANTA

 

TODA SEMANA É SANTA

Todo ano, exatamente 40 dias após o Carnaval, a maior festa popular do mundo, que acontece aqui no Brasil, as igrejas da Cristandade, notadamente as do ramo católico, promovem a celebração da Semana Santa, assim chamada por nela ser relembrado os últimos acontecimentos da vida do Mestre Jesus, quais sejam, a sua paixão, morte e ressurreição.

Por toda uma semana os fiéis são orientados pelos líderes de suas paróquias a não comungarem com o mundo, a se afastarem dos prazeres da carne, não ingerirem bebidas alcoólicas, comerem carne de gado ou de outro animal que não o peixe, assistirem aos ofícios religiosos respectivos, participarem da Santíssima Ceia e receberem também uma pequena porção de cinzas em sua testa como sinal de contrição e arrependimento pelos pecados que levaram o Cristo a morrer por todos nós.

Esta possivelmente é a semana mais poderosa do mundo! Milhões de famílias orando porque um homem, após ter o seu corpo todo flagelado, torturado e pendurado em um madeiro, ressuscita 36 horas depois tendo todos os seus ferimentos sarados, cicatrizados, num incrível processo de regeneração biológica e dizendo para todos aqueles que confiarem Nele e em sua mensagem também receberão um corpo semelhante ao seu em um dia determinado por Deus! Isto é estupendo! Isto é maravilhoso!

Mas sabe de uma coisa? Não é apenas a última semana da vida de Cristo que deve ser considerada santa, mas todas as semanas que fazem parte da vida de meu prezado leitor e da minha própria, pois a vida é santa, como santo também é o ser por onde ela se manifesta. O apóstolo Paulo questionou os crentes de Corinto dizendo: “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1ª Coríntios 6:19,20).

Precisamos do apoio de todos os católicos do mundo para fazermos, juntos, um esforço espiritual de orações, jejuns, comunhão, e tudo o mais que possa nos aproximar de Deus a fim de vermos a nossa nação crescendo por cima de nossas preces; a corrupção sendo contida pela ação de homens justos; a imoralidade sendo substituída por novos e nobres valores; e a violência freada em sua carreira enlouquecida. Então teremos, não apenas uma Semana Santa, mas todo um mês santo, todo um ano santo, e toda uma vida santa, por estarmos vivendo dentro dos padrões santíssimos de Deus.

O CRISTO DO NATAL

 

O CRISTO DO NATAL

Foram literalmente milhares de anos de espera! Centenas de profecias sobre quem seria ele! Uma nação inteira de prontidão aguardando-o! Até que finalmente ele chegou! O Salvador da humanidade, prometido na mais antiga promessa das Escrituras, havia chegado! (Gênesis 3:15). Mas, ao contrário do que poderíamos imaginar, ninguém, a não ser os seus pais, o celebrou! Não houve festas, fogos, risos ou presentes, como fazemos hodiernamente no dia de Natal. Apenas um silêncio sepulcral caía sobre as casas de Belém. No campo, onde alguns pastores guardavam os seus rebanhos, o silêncio fora quebrado. O evangelista diz que uma multidão de anjos cantava e celebrava o menino que nascera, enquanto um mensageiro celeste anunciava aos pastores: “Eis que na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:8-11).

Apesar dessa belíssima anunciação, feita somente a reis, outra mensagem estranha saía da boca do mensageiro: “Isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”. O que? Um rei nascendo em uma estrebaria, em um lugar para guardar animais? Envolto, não em mantos reais, mas em “paninhos”? Quem iria acreditar nisso? Quem iria acreditar nas palavras de humildes pastores, classe considerada tão indigna quanto os adúlteros e ladrões, a quem na era sequer permitida a entrada no Templo?

OS BICHOS ACREDITARIAM! Sim, eles acreditariam! Não se diz em nenhum lugar das Escrituras que os animais acreditaram ser aquele bebe o Cristo prometido de Deus, mas eu serei bastante católico nesta questão e firmarei posição afirmando que, pessoalmente, eu creio que aqueles animais sabiam que estavam diante do Augusto Senhor da Criação, do Deus dos céus e da terra! Eles reconheceram em Jesus o Senhor de todos os mundos! Mais do que isto, eu quero afirmar a minha crença que aqueles animais ajudaram Maria e José a tornar o lugar onde estava envolto o menino em paninhos, um lugar mais aquecido, mais aconchegante, com o calor de seus corpos e de sua respiração!

Você não precisa acreditar que Jesus é o Cristo de Deus enviado para salvar os homens de seus pecados. Os religiosos não acreditaram. Os políticos não acreditaram! Os comerciantes e empresários não viram nenhum “lucro” em acreditar assim! Nem seus irmãos carnais acreditaram ser ele o Messias! A mor parte da humanidade ainda hoje não acredita. Tanto que substituiu o dia de seu nascimento pelo dia da vinda de Papai Noel. Jesus não dá presentes como o “bom velhinho”, é verdade, mas transforma corações! Ele não come perus, não toma champanhe, nem dá sorrisos forçados prá ninguém, mas perdoa pecados, tira tristezas, e ainda nos leva para o céu.

Você é livre para crer no que quiser, mas neste Natal de Cristo, eu gostaria que você permitisse nascer na estrebaria de seu pobre coração, o Cristo do Natal!

Bom Natal prá você e para os seus!

MORTOS QUE ENTERRAM MORTOS

 

MORTOS QUE ENTERRAM MORTOS

“Segue-me e deixa os mortos sepultarem os mortos” (Mateus 8:22)

Esta estranha sentença partiu dos lábios de Jesus quando um de seus seguidores lhe pediu permissão para sepultar o seu pai, que havia acabado de morrer, prontificando-se depois este mesmo discípulo a seguí-Lo. Como pode Jesus fazer isso? Como pode dizer uma coisa dessas a um seguidor seu? Justamente Ele que era tão carinhoso, tão compassivo, tão condescendente com o sofrimento alheio! O que deu Nele para agir assim? Para onde foi toda a sua sensibilidade?

Com a estranha resposta que dera ao seu seguidor o Senhor Jesus estava nos ensinando que a oportunidade de entrar no Reino dos Céus tem de ser aproveitada imediatamente, instantaneamente, sem perda de tempo – no momento em que ela se nos apresentar! Isto é tão mais urgente, tão mais importante que tudo em nossa vida, que podemos até deixar de participar dos momentos que julgamos ser os mais importantes de nossa existência, no caso em questão, do sepultamento do próprio pai, para abraçá-la!

Segundo a orientação do Mestre, outras pessoas enterrariam o pai do discípulo. A presença deste no local só serviria para dar uma resposta ao grupo social que ali se reunira para um último adeus ao morto. Nada mais ele poderia fazer a fim de alterar o acontecido. Tudo que houvesse desejado fazer para com o seu pai em vida seria apenas uma lembrança, a ser diluída com a passagem do tempo. Ele deveria então deixar os mortos espiritualmente, distantes de Deus, enterrar o seu morto físico e começar imediatamente a seguir aquele que era a Vida! “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, dissera Jesus, “Ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Evangelho de João 14:6). “Eu Sou a Ressurreição e a Vida. Aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá” (Evangelho de João 11:25). Seguir a Vida é, e sempre será mais importante do que seguir a morte!

É possível que o prezado leitor vá a uma cerimônia de sepultamento hoje ou, quem sabe, já tenha vindo de alguma. Talvez vá ao cemitério no Dia de Finados relembrar um ente querido que partiu ou, simplesmente, durante o dia, relembrá-lo muitas vezes com carinho. O importante é que o prezado não entre nestes “locais de mortos” sozinho, desacompanhado, mas com o Cristo! Não como mais um morto a ser somado aos que lá já estão reunidos, mas como um vivo! Para tanto é só pedir que a Vida de Cristo invada a sua frágil vida. E a Vida do Cristo Poderoso se manifestará em você e espalhará alento e consolo verdadeiros aqueles que estando vivos, estão na realidade mortos. Todos os mortos com os quais Jesus se encontrou na Bíblia ressuscitaram, tornaram a vida! Leve, pois, você, a Vida de Cristo a estes mortos e ressuscite-os em seus espíritos!

DIA DOS PAIS

 

DIA DOS PAIS

Quero perguntar a você que tem filho: você já é pai?

Não estou querendo saber se você já possui uma prole, se já constituiu descendência, se já possui rebentos, e sim se você já é pai! Você já o é? Não sabe? Teve crianças e não sabe se é pai?

Esta pergunta deveria ser facilmente respondida por quem já gerou uma vida, mas todos nós sabemos que não é tão simples assim. O fato de alguém ter gerado outro ser não faz dele o seu pai, e sim o seu procriador, pois ser pai é muito mais do que ser um mero reprodutor, um “fazedor de filhos”, um “fabricante de bebes”. Muitos geram filhos e somem. Muitos geram filhos e os violentam. Muitos geram filhos e os maltratam.

Quando alguém chama a outrem de pai está lhe conferindo um título pelo qual ele não chama a mais nenhuma outra criatura no mundo! É uma designação especialíssima, exclusivíssima, dada por um ser em reconhecimento a outrem por ter lhe trazido à vida. Segundo Jesus, nosso pai está “nos céus” (Evangelho de Mateus 6:9), acima de todo mundo, e ninguém mais pode estar onde ele se encontra!

Pai é um título de amor, de benquerença, de simpatia, o que significa dizer que se seu filho não o está chamando assim, mas pelo seu nome próprio, como Roberto, Antônio ou José, por seu título profissional, ou, ainda, pelo seu apelido, que algo não está bem neste relacionamento. O relacionamento entre pai e filho é de total cumplicidade – ninguém o chamará de pai, mas ninguém também me chamará de seu filho!

Pai também é um título de responsabilidade, pois todo pai cuida de seu filho, protegendo-o dos perigos, provendo alimentação, cuidando de sua educação, aconselhando-o, e zelando pela sua saúde. O filho sempre acredita que o pai vai cuidar dele e quando o pai não faz isto, o decepciona até o mais profundo de sua alma.

Por último, eu queria dizer que pai é um título que reflete a honra que o seu progenitor tem no seu filho. Se alguém é filho de uma pessoa de bem, trará a honra sobre si, só por possuir o mesmo nome do pai. Se, porém, é filho de uma pessoa má, voltada para as coisas ruins, refletirá a má fama do nome de seu pai, ainda que seja uma pessoa de bem.

Que nesta data tão festiva do Dia dos Pais, você que já possui um rebento, possa analisar consigo mesmo se você já pode ser chamado de pai.

DIA DAS MÃES

 

DIA DAS MÃES

Mãe Terra

               Mãe Pátria

                              Mãe Igreja

                                             Mãe Maria

                                                           Mãe de minha vida

                                                                           Mãe de meus filhos

                                                                                                Mãe…

Quantas Mães a serem homenageadas! Poucas datas são tão lindas e abençoadoras como a do segundo domingo de Maio! Os restaurantes ficam cheios; os shoppings, abarrotados; as salas de cinema, repletas, o mesmo acontecendo com os teatros e demais casas de espetáculo! O comércio vibra com o aumento anual das vendas e a Economia respira aliviada! É realmente um dia digno de ser lembrado!

Mas este também é só mais um dia e, como todos os demais, ele também vai acabando. A grande reflexão sobre o relacionamento que deveríamos ter com as nossas inúmeras e maravilhosas Mães não foi pensado e, em alguns casos, nem sequer foi lembrado. A data é comercial, você dirá, mas a reflexão sobre nosso relacionamento com nossas genitoras é pessoal.

Quantos de nós se lembrou de dirigir uma pequena prece ao Senhor agradecendo pela Mãe Terra que nos sustenta com seus alimentos, nos fornece seus medicamentos, nos dessedenta com suas águas e nos presenteia com sua fauna e flora? Quantos de nós se lembrou de louvar a Deus pela Mãe Pátria que, mesmo tendo tantos problemas, nos abriga em seu seio e nos defende dos perigos? Algum de nós se lembrou de dar graças pela Mãe Igreja, acolhedora dos pecadores, desorientados e aflitos? Alguém louvou a Deus por Maria, escolhida entre milhares de mulheres honradas para ser a Mãe do nosso Bendito Salvador? Algum de nós deu graças pela mulher que nos trouxe à vida? E por aquela que pariu com dor a nossos filhos e que perdeu a formosura de seu corpo para nos dar tanta alegria?

Sabe querido, a idéia desta reflexão não é julgá-lo por um procedimento que você deveria fazer mas não fez e sim mostrar-lhe que todos podemos presentear nossas Mães com uma postura de obediência e de reconhecimento por seus sacrifícios e com oração pura e singela de agradecimento a Deus por sua existência.

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Carta do Apóstolo Paulo aos crentes de Éfeso, capítulo 6, versículos 2 e 3).

DEPENDÊNCIA OU MORTE

 

DEPENDÊNCIA OU MORTE

“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (João 15:6)

Fomos ensinados na escola que, no dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente do Brasil, Dom Pedro I, proclamou a independência de nossa nação do reino de Portugal, as margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. Na ocasião ele teria dado o grito da independência, bradando aos seus companheiros: “Independência ou morte!” A partir daquele momento o Brasil não seria mais uma colônia subserviente daquele reino, mas uma nação independente, com identidade própria.

Quase 200 anos depois a antiga colônia portuguesa conhecida pelas suas muitas riquezas como o ouro, as pedras preciosas, o pau-brasil, a cana de açúcar, o gado, o café, as imensas florestas, e outras riquezas mais, se transformaria na 7ª economia do mundo, sendo superado por países milenares ou, senão, descobertos a muito tempo. Todo ano, em comemoração a esta tão importante data, fazem-se desfiles militares e estudantis por toda a nação transmitidos para todo rincão nacional e para outros países.

No texto escrito pelo evangelista João, que lemos acima, o Mestre Jesus está ensinando os seus discípulos sobre o tema da dependência. Se para uma nação ficar dependente de outra pode levá-la a destruição e a perda da identidade nacional, para o Filho de Deus, depender alguém Dele totalmente, pode livrá-lo da morte! Aqui não vale o grito “Independência ou morte” e sim a atitude “Dependência ou morte!”

Os riscos de não se depender de Cristo, a Videira de Deus, para realizar as coisas de nossa vida são, segundo Ele mesmo, elevadíssimos! Primeiro, seremos retirados do caule da Videira para não ficarmos recebermos seiva inutilmente, seiva esta que poderia ser melhor aproveitada por outro ramo que quisesse continuar preso à Videira; segundo, pela seiva de Deus não estar mais correndo por nós, secaremos dia após dia, até não termos mais nenhum sinal de vida em nós; terceiro, alguém virá e pegará esta coisa morta que um dia já esbanjou tanta vida, a ajuntará com outras, semelhantes a ela, e as lançará todas no fogo para serem consumidas.

Se o Cristo está nos alertando sobre esses perigos é porque Ele deseja que nenhum de nós passemos por isto. Ele quer que sejamos frutíferos, producentes e cheios de vida!

Que neste dia em que celebramos, como compatriotas, a independência de nossa nação, possamos celebrar também, como irmãos de fé, a nossa independência do mundo, do Diabo e de nosso ego e a nossa dependência total ao nosso Amado Cristo. Vamos dizer, todos juntos: “Dependência total a Cristo ou a morte!”

BARCOS QUE NÃO SE AJUDAM

 

BARCOS QUE NÃO SE AJUDAM

“E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique” (Lucas 5:7)

Aqui no bairro onde moro temos algumas dezenas desses barcos. Eles estão por toda a parte. Cada um mais lindo do que o outro! O problema é que suas tripulações não se falam. Não se comunicam. Não se ajudam. Cada vez menos eu os vejo saírem, juntos ou sozinhos, para pescar. O resultado disso, claro, é que peixes não estão sendo pegos e, consequentemente, não estão alimentando ninguém. Mas os barcos continuam lá, em total e angustiante inatividade! Seus “proprietários”, contudo, parecem estar satisfeitos com esta situação, mantendo-os sempre limpinhos, pintados e em ordem, ainda que não estejam cumprindo a sua função.

O texto do Evangelho que citei acima faz parte da narrativa da pesca maravilhosa operada por Jesus. Pessoalmente eu o considero o texto-áureo da cooperação evangelística, do esforço coletivo para a conquista de almas. Os discípulos haviam trabalhado a noite toda e não haviam conseguido apanhar nenhum peixe. Jesus os viu recolhendo os barcos, lavando as redes, com o semblante pesaroso e triste pela notícia ruim que teriam de dar ao chegarem em suas casas. Ele então interviu dizendo-lhes para tornarem ao mar e lançarem as redes no lugar por Ele indicado. O versículo acima mostra o que aconteceu quando os discípulos Lhe obedeceram!

O que podemos depreender desta narrativa?

Várias coisas: 1ª) que todos os barcos, que aqui representam as igrejas, podem, devem e precisam trabalhar em conjunto, mesmo que sejam diferentes uns dos outros; 2ª) que os resultados dessas ações de pesca conjuntas (evangelismo) são tão desejadas pelo Senhor que Ele recompensará os pescadores com resultados absurdamente expressivos; 3ª) que a quantidade de peixes (almas) será tão grande que terá de ser distribuído entre os barcos participantes; 4ª) que peixes são pegos no mar alto (no mundo), lugar arriscado, revoltoso, conturbado e não na beira da praia ou na terra, lugares cômodos, confortáveis; 5ª) que Jesus é o Senhor do Evangelismo e usa as suas igrejas conjuntas, unidas, para apanhar os peixes de nossa região; 6ª) que nossas ações evangelísticas individualizadas, sem a palavra e orientação de Jesus, serão trabalhosas e não produzirão bom resultado.

O que falta então para essas ações conjuntas acontecerem?

Falta alguém tomar a iniciativa de “fazer sinal aos companheiros que estão nos outros barcos” e convidá-los a fazerem algo grande, significativo, que toque o coração do Mestre e salve as multidões! Você não gostaria de ser o primeiro a fazer isto? Ou será que não existe nenhum barco parado em seu bairro? Você faz parte da tripulação de algum deles? Se faz, vai continuar pescando de anzol ou vai convidar outros companheiros para se lançarem com você ao mar alto?