DEPENDÊNCIA OU MORTE

“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (João 15:6)

Fomos ensinados na escola que, no dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente do Brasil, Dom Pedro I, proclamou a independência de nossa nação do reino de Portugal, as margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. Na ocasião ele teria dado o grito da independência, bradando aos seus companheiros: “Independência ou morte!” A partir daquele momento o Brasil não seria mais uma colônia subserviente daquele reino, mas uma nação independente, com identidade própria.

Quase 200 anos depois a antiga colônia portuguesa conhecida pelas suas muitas riquezas como o ouro, as pedras preciosas, o pau-brasil, a cana de açúcar, o gado, o café, as imensas florestas, e outras riquezas mais, se transformaria na 7ª economia do mundo, sendo superado por países milenares ou, senão, descobertos a muito tempo. Todo ano, em comemoração a esta tão importante data, fazem-se desfiles militares e estudantis por toda a nação transmitidos para todo rincão nacional e para outros países.

No texto escrito pelo evangelista João, que lemos acima, o Mestre Jesus está ensinando os seus discípulos sobre o tema da dependência. Se para uma nação ficar dependente de outra pode levá-la a destruição e a perda da identidade nacional, para o Filho de Deus, depender alguém Dele totalmente, pode livrá-lo da morte! Aqui não vale o grito “Independência ou morte” e sim a atitude “Dependência ou morte!”

Os riscos de não se depender de Cristo, a Videira de Deus, para realizar as coisas de nossa vida são, segundo Ele mesmo, elevadíssimos! Primeiro, seremos retirados do caule da Videira para não ficarmos recebermos seiva inutilmente, seiva esta que poderia ser melhor aproveitada por outro ramo que quisesse continuar preso à Videira; segundo, pela seiva de Deus não estar mais correndo por nós, secaremos dia após dia, até não termos mais nenhum sinal de vida em nós; terceiro, alguém virá e pegará esta coisa morta que um dia já esbanjou tanta vida, a ajuntará com outras, semelhantes a ela, e as lançará todas no fogo para serem consumidas.

Se o Cristo está nos alertando sobre esses perigos é porque Ele deseja que nenhum de nós passemos por isto. Ele quer que sejamos frutíferos, producentes e cheios de vida!

Que neste dia em que celebramos, como compatriotas, a independência de nossa nação, possamos celebrar também, como irmãos de fé, a nossa independência do mundo, do Diabo e de nosso ego e a nossa dependência total ao nosso Amado Cristo. Vamos dizer, todos juntos: “Dependência total a Cristo ou a morte!”

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