Todos os post de Pastor Olivio

DIA DAS MÃES

 

DIA DAS MÃES

Mãe Terra

               Mãe Pátria

                              Mãe Igreja

                                             Mãe Maria

                                                           Mãe de minha vida

                                                                           Mãe de meus filhos

                                                                                                Mãe…

Quantas Mães a serem homenageadas! Poucas datas são tão lindas e abençoadoras como a do segundo domingo de Maio! Os restaurantes ficam cheios; os shoppings, abarrotados; as salas de cinema, repletas, o mesmo acontecendo com os teatros e demais casas de espetáculo! O comércio vibra com o aumento anual das vendas e a Economia respira aliviada! É realmente um dia digno de ser lembrado!

Mas este também é só mais um dia e, como todos os demais, ele também vai acabando. A grande reflexão sobre o relacionamento que deveríamos ter com as nossas inúmeras e maravilhosas Mães não foi pensado e, em alguns casos, nem sequer foi lembrado. A data é comercial, você dirá, mas a reflexão sobre nosso relacionamento com nossas genitoras é pessoal.

Quantos de nós se lembrou de dirigir uma pequena prece ao Senhor agradecendo pela Mãe Terra que nos sustenta com seus alimentos, nos fornece seus medicamentos, nos dessedenta com suas águas e nos presenteia com sua fauna e flora? Quantos de nós se lembrou de louvar a Deus pela Mãe Pátria que, mesmo tendo tantos problemas, nos abriga em seu seio e nos defende dos perigos? Algum de nós se lembrou de dar graças pela Mãe Igreja, acolhedora dos pecadores, desorientados e aflitos? Alguém louvou a Deus por Maria, escolhida entre milhares de mulheres honradas para ser a Mãe do nosso Bendito Salvador? Algum de nós deu graças pela mulher que nos trouxe à vida? E por aquela que pariu com dor a nossos filhos e que perdeu a formosura de seu corpo para nos dar tanta alegria?

Sabe querido, a idéia desta reflexão não é julgá-lo por um procedimento que você deveria fazer mas não fez e sim mostrar-lhe que todos podemos presentear nossas Mães com uma postura de obediência e de reconhecimento por seus sacrifícios e com oração pura e singela de agradecimento a Deus por sua existência.

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Carta do Apóstolo Paulo aos crentes de Éfeso, capítulo 6, versículos 2 e 3).

DEPENDÊNCIA OU MORTE

 

DEPENDÊNCIA OU MORTE

“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (João 15:6)

Fomos ensinados na escola que, no dia 7 de setembro de 1822, o príncipe regente do Brasil, Dom Pedro I, proclamou a independência de nossa nação do reino de Portugal, as margens do riacho Ipiranga, em São Paulo. Na ocasião ele teria dado o grito da independência, bradando aos seus companheiros: “Independência ou morte!” A partir daquele momento o Brasil não seria mais uma colônia subserviente daquele reino, mas uma nação independente, com identidade própria.

Quase 200 anos depois a antiga colônia portuguesa conhecida pelas suas muitas riquezas como o ouro, as pedras preciosas, o pau-brasil, a cana de açúcar, o gado, o café, as imensas florestas, e outras riquezas mais, se transformaria na 7ª economia do mundo, sendo superado por países milenares ou, senão, descobertos a muito tempo. Todo ano, em comemoração a esta tão importante data, fazem-se desfiles militares e estudantis por toda a nação transmitidos para todo rincão nacional e para outros países.

No texto escrito pelo evangelista João, que lemos acima, o Mestre Jesus está ensinando os seus discípulos sobre o tema da dependência. Se para uma nação ficar dependente de outra pode levá-la a destruição e a perda da identidade nacional, para o Filho de Deus, depender alguém Dele totalmente, pode livrá-lo da morte! Aqui não vale o grito “Independência ou morte” e sim a atitude “Dependência ou morte!”

Os riscos de não se depender de Cristo, a Videira de Deus, para realizar as coisas de nossa vida são, segundo Ele mesmo, elevadíssimos! Primeiro, seremos retirados do caule da Videira para não ficarmos recebermos seiva inutilmente, seiva esta que poderia ser melhor aproveitada por outro ramo que quisesse continuar preso à Videira; segundo, pela seiva de Deus não estar mais correndo por nós, secaremos dia após dia, até não termos mais nenhum sinal de vida em nós; terceiro, alguém virá e pegará esta coisa morta que um dia já esbanjou tanta vida, a ajuntará com outras, semelhantes a ela, e as lançará todas no fogo para serem consumidas.

Se o Cristo está nos alertando sobre esses perigos é porque Ele deseja que nenhum de nós passemos por isto. Ele quer que sejamos frutíferos, producentes e cheios de vida!

Que neste dia em que celebramos, como compatriotas, a independência de nossa nação, possamos celebrar também, como irmãos de fé, a nossa independência do mundo, do Diabo e de nosso ego e a nossa dependência total ao nosso Amado Cristo. Vamos dizer, todos juntos: “Dependência total a Cristo ou a morte!”

BARCOS QUE NÃO SE AJUDAM

 

BARCOS QUE NÃO SE AJUDAM

“E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique” (Lucas 5:7)

Aqui no bairro onde moro temos algumas dezenas desses barcos. Eles estão por toda a parte. Cada um mais lindo do que o outro! O problema é que suas tripulações não se falam. Não se comunicam. Não se ajudam. Cada vez menos eu os vejo saírem, juntos ou sozinhos, para pescar. O resultado disso, claro, é que peixes não estão sendo pegos e, consequentemente, não estão alimentando ninguém. Mas os barcos continuam lá, em total e angustiante inatividade! Seus “proprietários”, contudo, parecem estar satisfeitos com esta situação, mantendo-os sempre limpinhos, pintados e em ordem, ainda que não estejam cumprindo a sua função.

O texto do Evangelho que citei acima faz parte da narrativa da pesca maravilhosa operada por Jesus. Pessoalmente eu o considero o texto-áureo da cooperação evangelística, do esforço coletivo para a conquista de almas. Os discípulos haviam trabalhado a noite toda e não haviam conseguido apanhar nenhum peixe. Jesus os viu recolhendo os barcos, lavando as redes, com o semblante pesaroso e triste pela notícia ruim que teriam de dar ao chegarem em suas casas. Ele então interviu dizendo-lhes para tornarem ao mar e lançarem as redes no lugar por Ele indicado. O versículo acima mostra o que aconteceu quando os discípulos Lhe obedeceram!

O que podemos depreender desta narrativa?

Várias coisas: 1ª) que todos os barcos, que aqui representam as igrejas, podem, devem e precisam trabalhar em conjunto, mesmo que sejam diferentes uns dos outros; 2ª) que os resultados dessas ações de pesca conjuntas (evangelismo) são tão desejadas pelo Senhor que Ele recompensará os pescadores com resultados absurdamente expressivos; 3ª) que a quantidade de peixes (almas) será tão grande que terá de ser distribuído entre os barcos participantes; 4ª) que peixes são pegos no mar alto (no mundo), lugar arriscado, revoltoso, conturbado e não na beira da praia ou na terra, lugares cômodos, confortáveis; 5ª) que Jesus é o Senhor do Evangelismo e usa as suas igrejas conjuntas, unidas, para apanhar os peixes de nossa região; 6ª) que nossas ações evangelísticas individualizadas, sem a palavra e orientação de Jesus, serão trabalhosas e não produzirão bom resultado.

O que falta então para essas ações conjuntas acontecerem? Falta alguém tomar a iniciativa de “fazer sinal aos companheiros que estão nos outros barcos” e convidá-los a fazerem algo grande, significativo, que toque o coração do Mestre e salve as multidões! Você não gostaria de ser o primeiro a fazer isto? Ou será que não existe nenhum barco parado em seu bairro? Você faz parte da tripulação de algum deles? Se faz, vai continuar pescando de anzol ou vai convidar outros companheiros para se lançarem com você ao mar alto?

THEOPNEUSTOS

 

“THEOPNEUSTOS”

Que é isso? Você deve ter-se perguntado logo que viu o título desta meditação. Não sabe o que é? Então eu lhe direi: “Theopneustos” é a palavra grega que o Apóstolo Paulo usou em 2ª Timóteo 3:16 para dizer que as Escrituras são inspiradas por Deus. Ele disse para o seu filho na fé, Timóteo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada” – “Theopneustos”. “Theos” (Deus); “pneustos” (inspirada, soprada). Ele estava ensinando-o e a nós, que Deus soprou a sua Palavra para dentro do escritor sacro e que este, ao recebê-la em seu coração e passá-la para o “papel” (papiro ou pergaminho, em sua época), gravou o caráter de Deus, seus pensamentos, seus sentimentos, sua vontade.

Note que não é o homem que é inspirado por Deus, mas as Escrituras. Estas sim são os objetos resultantes da inspiração de Deus, do sopro de Deus, do fôlego de Deus para o interior do homem – daí a sua inerrância e exatidão. Antes de Deus soprá-las para dentro do homem nada havia nele de divino para registrar, mas depois que Ele as soprou, o homem tem agora algo que apontar. O Apóstolo Pedro disse: “Nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação, porque a profecia nunca foi produzida pela vontade de homem algum, mas homens santos de Deus, falaram movidos (incentivados, estimulados, provocados) pelo Espírito Santo” (2ª Pedro 1:20,21). A provocação veio do Espírito, mas a Escritura veio de Deus.

Deixando agora este nosso momento teológico e partindo para a nossa reflexão, vamos ver o que o Espírito Santo trouxe ao meu coração.

O que vemos quando lemos os pensamentos de Deus registrados nas Escrituras? Amor, verdade, justiça, preocupação com o homem, desejo de libertá-lo. Deus soprou para dentro do homem apenas coisas boas, amorosas, corretas. Isto me fez pensar naquilo que sopramos para dentro das pessoas quando abrimos a nossa boca. O que eu e você temos soprado para dentro das pessoas quando abrimos a nossa boca? Amor? Justiça? Amizade? Ou será que estamos soprando ódio, contenda, imoralidade? Qual o nível de inspiração divina que pode ser encontrado em nossa fala? Quanto de Deus estamos colocando para dentro das pessoas que estão nos ouvindo?

A Bíblia diz que a vida e a morte estão no poder da língua. Com ela podemos ressuscitar pessoas e com ela podemos matá-las. Poucos pecados são tão condenados nas Escrituras como os pecados decorrentes da fala. Sei de um sem número de pessoas que chegaram a idade adulta sem conseguir tocar bem suas vidas, por não conseguirem esquecer as palavras de desalento, de desânimo, de descrédito de seus pais acerca de sua pessoa. Eles esqueceram as surras que levaram, mas não conseguiram esquecer as palavras ferinas, as pragas, e os palavrões, que foram lançadas sobre suas vidas. Cuidado com o que fala, irmão.

QUADRO DE BODAS

 

 

CASAMENTO

QUADRO DE BODAS

Artigo disponibilizado pelo Pastor Olívio em seu site em fevereiro de 2012

Você sabe o que são Bodas? Não? São as comemorações que se fazem por ocasião do aniversário de casamento de alguém. Desde o primeiro ano de casados até o centésimo ano de vida conjugal, o casal pode festejar a data em que a sua união foi selada! Não vá, pois, deixar passar “em branco” todas essas cem oportunidades de comemorar a maior união de sua vida!

Para cada ano de vida comum um símbolo é a ele atrelado, símbolo este que pode ser um tipo de flor (rosa, crisântemo, begônia), de árvore (figueira, pinheiro, palmeira), de metal (cobre, prata, ouro), de pedra preciosa (safira, rubi, esmeralda), e outros elementos (papel, algodão, açúcar).

As Bodas mais conhecidas são as de Prata (25 anos) e as de Ouro (50 anos). A de Diamante ou Brilhante, qual seja, a de 75 anos já é uma coisa bastante rara em nossos dias e a de Jequitibá (100 anos) mais rara ainda, constituindo-se por si só, um grande acontecimento social!

Costuma-se dar destaque seguidamente as Bodas do primeiro ao décimo ano e, a partir do décimo, apenas as realizadas de cinco em cinco anos. Independentemente disto, o casal pode festejar as Bodas que acontecem nos outros anos, todos os anos de sua vida, desde o primeiro ano em que a união aconteceu até aquele em que estejam vivendo.

Como homem que sou sei que não é uma coisa muito fácil para nós guardarmos as datas familiares e conjugais com a mesma facilidade que as mulheres. Esquecemos rapidamente as datas de quando conhecemos a pessoa amada, quando começamos o namoro, quando ficamos noivos e, em alguns casos, até mesmo quando nos casamos! Quanto mais nos lembrarmos qual o tipo de Bodas nós estamos comemorando! Isto já é pedir demais!

Uma coisa que nós homens podemos fazer é registrar essas datas no computador, na carteia, no celular, na porta do armário, na agenda de trabalho e em qualquer outro lugar que nos ajude a lembrar delas. Se você acha que “vai pagar mico” (fazer papel de bobo) por fazer isto, espere para ver quando sua esposa ficar de bico, não reagir às suas carícias e não querer fazer sexo contigo!

Claro que não é necessário o casal realizar uma grande festa em todas as celebrações de Bodas, a exemplo da que certamente aconteceu no dia em que se casaram ou nas datas das Bodas mais destacadas, mas, independentemente de fazerem festa ou o não, a data deve ser sim comemorada.

Caso o casal tenha filhos, seus pais podem e devem informá-los sobre o significado e o simbolismo da data que estão comemorando e convidá-los a darem alguma idéia sobre o programa que deverão realizar. Isto fortalecerá as relações familiares e mostrará para os filhos a importância das relações afetivas.

Se o casal for religioso poderá celebrar um ofício sacro (culto, missa, etc.) nas Bodas principais, sendo que nas Bodas de Prata e de Ouro, os votos matrimoniais devem ser renovados. O convite para as celebrações das Bodas de Prata são feitos pelos filhos e os para as Bodas de Ouro, pelos netos. É interessante convidar, para ambas as ocasiões, todos aqueles que participaram da cerimônia de casamento do casal.

O casal deve planejar com carinho cada celebração de Bodas e demonstrar ao seu parceiro o quanto o ama. Um jantar especial; uma ida a um lugar romântico; uma viagem a um lugar bonito; um presente ha muito desejado; um cartão com frases apaixonantes; um jantar em um restaurante especial; um jantarzinho caseiro à luz de velas, e assim por diante. Não vão faltar idéias para comemorar o amor, pois o amor tem suas próprias maneiras de se expressar!

Se o casal ou, um dos cônjuges apenas, for membro de alguma Igreja, esta poderá, através de sua Secretaria, enviar uma cartinha amorosa, parabenizando o casal pela respectiva Boda e, convidando os parentes e amigos a comparecerem na Igreja em ocasião oportuna, quando toda congregação será conclamada a dar graças ao Senhor pela data especial e pela preservação do lar. Isto ajudará aqueles que não participam de nenhuma Igreja ou não possuem nenhum credo a conhecerem um pouco da fé cristã.

O que fica claro das comemorações das Bodas é que o amor deve ser comemorado sempre, em todas as ocasiões. O casal não precisa ficar esperando 25 anos, por exemplo, para festejar sua união ao chegarem as suas Bodas de Prata. A bem da verdade, não precisa sequer esperar que data alguma chegue para só então demonstrar carinho pela pessoa amada. O amor não precisa de datas especiais para ser comemorado, pois, ele sim é que é especial e não a data em si! Todo dia é dia de amar! Com festa ou sem festa, com condições ou sem condições! O conhecimento do Quadro das Bodas ajudará o casal na celebração do amor!

 

QUADRO COMPLETO DAS BODAS

ANIVERSÁRIOS DE CASAMENTO

tabela

A variedade entre os Quadros de Bodas encontrados não é pequena, por isso tentei compatibilizar alguns deles e apresentar um contivesse o maior número de opinião por parte daqueles que os elaboram, a fim de ajudar os casais que desejam mudar de patamar em sua vida conjugal. Alguns elementos têm um nome estranho, que não estamos acostumados a ouvir, mas fará com que os casais interessados procurem o seu significado, o que aumentará ainda mais a emoção da Boda a ser comemorada!

Parabéns a todos os casais!

ALIANÇAS DE CASAMENTO

 

 

CASAMENTO

A BENÇÃO DAS ALIANÇAS

Artigo disponibilizado pelo Pastor Olívio no site em agosto de 2012

UM MOMENTO ESPECIAL!

Em toda cerimônia de casamento, um momento em especial merece destaque, pois que faz parte integrante da própria cerimônia, qual seja, o da benção das alianças. Neste, o Oficiante, após ter recebido as alianças das mãos da pessoa indicada para tal, fala algumas palavras sobre o momento, faz uma prece sobre as alianças (se foi combinado com os noivos), e a seguir pede que o noivo a coloque no dedo anular da mão esquerda da noiva e a seguir, que a noiva repita o mesmo ato com o seu noivo. Após este momento os nubentes são declarados casados e podem seguir o seu caminho de constituírem sua própria família.

 

De onde surgiu este belo costume de selar o matrimônio com alianças?

O SURGIMENTO DAS ALIANÇAS

Possivelmente os hindus tenham sido o mais antigo povo a usar anéis em cerimônias de casamento. Depois deles, os egípcios, por volta de 2800 anos a.C., que já usavam um anel para simbolizar a união matrimonial. Na concepção destes, um circulo, por não ter começo nem fim, representava a eternidade e o anel circular colocado no dedo dos nubentes queria afirmar que o amor entre os noivos deveria ser contínuo e eterno. Cerca de 2000 anos depois, com a descoberta do magnetismo, os gregos adotaram o uso de um anel de ferro imantado na mão esquerda, pois que era esta a mão do coração, costume este que foi seguido pelos romanos que passaram a usar o anel matrimonial no quarto dedo da mão esquerda, ou seja, no dedo anular, pois acreditavam que neste dedo havia uma veia que era ligada diretamente ao coração, a veia d’amore, que servia para representar a ligação amorosa que os amantes deveriam ter, permanecendo sempre atraídos um pelo outro. A partir do século IX o costume de usar alianças nas cerimônias de casamento foi adotado pelas igrejas cristãs.

Inicialmente as alianças eram feitas de ferro. Mais tarde passou-se a utilizar outros materiais como o ouro, para simbolizar o mais nobre sentimento do coração humano e que deveria estar sempre presente na vida do casal, a saber, o amor. As alianças em ouro e pedras preciosas se tornaram moda durante a Idade Média. As gemas mais populares eram o rubi, de cor vermelha, para simbolizar o coração; a safira, de cor azul, simbolizando o céu, e o diamante, de cor cristalina, que por sua conhecida dureza, representava aquilo que era “indestrutível”, o amor do casal.

 

ANÉIS DE NOIVADO

Já o anel de noivado ou compromisso foi introduzido, mais tardiamente. No ano 860, por meio de um decreto, o papa Nicolau I (858-867), o instituiu como uma afirmação pública obrigatória da intenção dos noivos. Eles começaram a ser usados a partir do século XIII, pois o papa Inocêncio III afirmava que devia haver um tempo entre o compromisso de casar e o casamento, propriamente dito Nas palavras do padre Eduardo Coelho, da arquidiocese de São Paulo: “A aliança passa da mão direita para a mão esquerda para representar a aproximação do compromisso definitivo. Do lado esquerdo, ela fica mais próxima do coração”, afirma o padre.

Um dos mais famosos e antigos casos da utilização das alianças ocorreu em 1477, quando o Arquiduque Maxiliano, da Aústria, presenteou Mary Burgundy com um anel de diamante. Assim, iniciou-se a tradição dos anéis de noivado; sobretudo, daqueles com brilhante. O diamante das alianças passou a representar a solidez do relacionamento, isso porque, a valiosa gema é imperecível e extremamente resistente. Alguns gregos acreditavam que os diamantes eram estilhaços de estrelas que chegaram a Terra; outros, porém, criam até mesmo que essas pedras preciosas eram lágrimas dos deuses do Olimpo.

 

PORQUE USAR ALIANÇA?

A palavra aliança, por si só, significa um acordo, um pacto entre duas partes. No contexto do casamento, as alianças celebram um acordo de cumplicidade, amor e fidelidade. Dessa maneira, esse simples objeto ganha um significado muito simbólico: representa um elo material entre duas pessoas emocional e sentimentalmente envolvidas, as quais compartilham sonhos, alegrias e até mesmo os percalços da vida cotidiana. Seja qual for a crença adotada, nota-se que as alianças desempenham, nas mais diversas culturas, a importante função de simbolizar a união entre um casal. Tamanha responsabilidade exige que se escolha com cuidado o par de anéis que acompanhará os noivos nessa nova fase de suas vidas.

 

ALIANÇA NO QUARTO DEDO

Como vimos um pouco acima, o uso da aliança no quarto dedo da mão esquerda, tanto para os gregos quanto para os romanos, estava diretamente relacionado ao magnetismo do amor, a atração perene, que um cônjuge devia sentir pelo outro. Para os chineses, entretanto, uma explicação maravilhosa é dada para explicar o porquê deste costume. Na concepção chinesa cada dedo representa um indivíduo da família:

Os polegares representam os pais.

Os indicadores representam os irmãos e amigos.

O dedo médio representa a própria pessoa

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge.

O dedo mindinho representa teus filhos.

A explicação decorre do seguinte: junte as duas mãos, palma com palma. Depois, direcione os dedos médios para dentro, apontados para você, na direção de seu peito.

Com todos os demais dedos unidos, e os dedos médios apontados para dentro, tente separar os seus polegares. Você irá notar que eles se separam facilmente porque os nossos pais, representados pelos polegares, não foram destinados a viver conosco para sempre.

Una os polegares novamente, e tente agora separar os indicadores.

Você vai notar que estes dedos também se separam facilmente porque os irmãos e amigos, que estes dedos representam, se vão, cada um para um lado, pois que têm suas próprias vidas.

Os dedos médios, que continuam virados para dentro, não entram neste exercício, pois que representam a própria pessoa, que não deve ser dissociada dela mesma. Você nunca deve se separar de você!

Una os indicadores novamente, e tente agora separar os dedos mindinhos.

Mais uma vez você notará que estes dedos também se separam sem nenhuma dificuldade, porque os filhos, que eles representam, crescem e vão embora, tornam-se independentes.

Una os dedos mindinhos, como você tem feito com os outros, e tente separar os seus dedos anelares. Ah! Agora você vai ver que já não é tão fácil separá-los, pois os dedos anelares representam os cônjuges, o próprio casal, que deve permanecer unido até o fim de seus dias.

Aí estão as belas razões de a aliança de casamento ser usada no quarto dedo da mão esquerda.

Espero que tenha gostado.

header

REENCARNAÇÃO

 

PERGUNTAS GERAIS

  1. O que é reencarnação?

  2. Qual o propósito da reencarnação?

  3. Existe reencarnação na Bíblia?

  4. A reencarnação não é uma doutrina “espírita”?

  5. Se a reencarnação não é uma “doutrina espírita”, mas sim uma “doutrina bíblica”, então porque os líderes espirituais das igrejas cristãs não a ensinam?

  6. Um cristão pode acreditar na reencarnação e ainda assim continuar sendo cristão?

  7. Como uma pessoa pode se reencarnar se a Bíblia diz em Hebreus 9:27 que “aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo”?

  8. Não ensinou Jesus na “Parábola do Rico e Lázaro” (Lucas 16:19-31) que quem já morreu não pode mais retornar a este mundo?

  9. Existe algum caso de reencarnação conhecido na Bíblia?

  10. A reencarnação não anula o sacrifício de Cristo ao apregoar que seremos salvos pela evolução de nosso espírito?

  11. Se todos nós reencarnamos, então porque não conseguimos nos lembrar das reencarnações passadas?

  12. Se cada pessoa que morre reencarna em outra, como explicar que a quantidade de pessoas só continue a aumentar em nosso planeta?

  13. Existe alguma passagem na Bíblia que fale de espíritos pré-existentes, tendo em vista que para que uma pessoa reencarne é necessário que o espírito dela já exista?

 

RESPOSTAS

1. O que é reencarnação?

No sentido estrito da palavra, “reencarnação” significa “assumir carne novamente”, independentemente de por qual processo seja. Se o indivíduo morreu e retornou à vida física, então, quer ele assuma o velho corpo em que vivera, quer ele assuma um corpo novo, diferente do anterior, dizemos que ele “re-encarnou”, pois que “assumiu carne novamente”. No primeiro caso costumamos dizer que houve um fenômeno de ressurreição e no segundo, que houve um fenômeno de reencarnação. Independentemente de como os chamemos, tanto num como noutro caso, os indivíduos “re-encarnaram”, pois “assumiram carne novamente”. Assim é que todos os indivíduos que ressuscitaram na Bíblia, também reencarnaram, incluindo o próprio Jesus!

2. Qual o propósito da reencarnação?

Se com a “re-encarnação” o indivíduo ganha a oportunidade de viver novamente, quer por um pouco de tempo, quer por muito, então o propósito da reencarnação tem de estar atrelado a esta nova oportunidade, pois que ganhar apenas mais um tempo de vida para depois tornar a morrer não pode ser considerado o propósito da reencarnação em si. Esse “ganho de tempo” é concedido ao indivíduo por algum motivo, para ele fazer alguma coisa! As Escrituras revelam que este novo período de vida física é concedido ao indivíduo para que este possa quitar os seus débitos morais e espirituais para com Deus e para com os seus credores humanos. Isto não quer dizer, em absoluto, que ele o fará, mas que terá a oportunidade para fazê-lo, se assim o desejar. Aprendemos assim que o objetivo da reencarnação jamais pode ser o de salvar alguém, mas o de fornecer a oportunidade para que o indivíduo seja salvo.

3. Existe reencarnação na Bíblia?

O Pastor Olívio está tão plenamente convencido desta verdade que até publicou um livro, com mais de 400 páginas, no qual demonstra, biblicamente, a existência deste fenômeno. Segundo ele, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento estão repletos de passagens que ensinam essa doutrina. Ele assegura que tanto Moisés quanto Salomão, Davi, Jesus e seus apóstolos falaram sobre ela.Ele também criou este Site (www.pastorolivio.com.br) no qual podem ser encontradas diversas palestras sobre o assunto.

4. A reencarnação não é uma doutrina “espírita”?

Não, não é uma doutrina “espírita” e sim uma doutrina “bíblica” utilizada pelos “espíritas”. Para ser mais exato, é uma doutrina bíblica crida por alguns grupos espíritas, já que grupos há, ditos espíritas, que não crêem necessariamente na reencarnação. Muito antes que existisse o movimento espírita reencarnacionista, a reencarnação já existia. Ela não é propriedade de nenhum grupo religioso e sim do homem, tendo em vista que, muito antes que existisse qualquer tipo de religião ou de liderança espiritual no mundo, a reencarnação já existia.

5. Se a reencarnação não é uma “doutrina espírita”, mas sim uma “doutrina bíblica”, então porque os líderes espirituais das igrejas cristãs não a ensinam?

Alguns não a ensinam por desconhecerem completamente o que seja ela, e ninguém pode ensinar o que não conhece; outros, não a ensinam por acreditarem ser ela uma doutrina “espírita”, o que não está correto, conforme já argumentamos acima; outros ainda por medo de confessarem essa sua crença, que possuem secretamente, a seus irmãos de fé; um pequeno grupo não a ensina por achar ser ela uma “doutrina do Diabo” para a qual não se deve devotar nenhum tempo e atenção; e, outros ainda afirmam não acreditar nela por sequer existir tal palavra na Bíblia Sagrada, o que não faz deste um argumento forte, mas sim fraco e discriminatório, tendo em vista as palavras “Trindade”, “Inferno” e “Milênio” também não existirem na Bíblia, em seus registros originais, e ainda assim ensinarmos tais doutrinas em nossas igrejas todos os domingos como fazendo parte primordial de nosso credo.

6. Um cristão pode acreditar na reencarnação e ainda assim continuar sendo cristão?

SIM! Se ele deve, como cristão, acreditar em tudo o que se encontra na Bíblia, e a doutrina da reencarnação se encontra na Bíblia! O fato de uma coisa ser desconhecida por nós, não faz dessa coisa algo inverídico, mentiroso, falso. Nós é que não a conhecemos! E esta nossa ignorância é o nosso maior pecado! Com relação ao assunto da reencarnação este se encontra espalhado por vários livros das Escrituras Sagradas, em ambos os Testamentos, começando em Gênesis e indo até o Apocalipse! Se nós não conhecemos isso é outra questão! O Pastor Olívio continua tão cristão quanto antes da descoberta da reencarnação nas páginas da Bíblia e, em nenhum momento se sentiu pressionado a mudar o seu credo ou religião por ter aprendido mais sobre esta doutrina.

7. Como uma pessoa pode se reencarnar se a Bíblia diz em Hebreus 9:27 que “aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo”?

A primeira coisa que devemos observar é que se a Bíblia diz que “aos homens está ordenado morrerem uma vez vindo depois disso o juízo” é porque assim o é! Não há como mudar isto! Não há como modificar tal sentença! Ninguém pode alterar a Palavra de Deus! Ela é imutável, invariável, inflexível! Entretanto, pode interpretá-la de maneira diferente, e é exatamente isto o que eu faço, pois a mesma Bíblia que diz que “aos homens está ordenado morrerem uma vez”, também traz 10 relatos diferentes de pessoas que morreram mais de uma vez por terem sido ressuscitadas; dois outros relatos de pessoas que se acredita não passaram pela morte, como seja, Enoque e Elias; e, de milhões e milhões de crentes que, no futuro, sequer pela morte passarão (1ª Coríntios 15:51-54 / 1ª Tessalonicenses 4:13-17). Isso tudo sem falar nas pessoas ressuscitadas no correr das eras pela ação dos santos da Igreja! Não lhe parece todos esses relatos exceções demais da parte de Deus, prezado leitor? Não se pode pinçar alguns textos da Palavra de Deus e interpretá-los isoladamente, sem considerar os demais textos correlatos, que falam sobre o mesmo assunto, sob o risco de elaborarmos doutrinas falhas, quebradiças, capengas. Se todos os homens devem morrer, então, todos os homens, de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as idades, de todos os credos e posições sociais terão de morrer mesmo, “pelo menos uma vez” que seja, já que alguns poderão morrer mais de uma vez em um único ciclo de vida! De minha parte estou plenamente satisfeito por Deus ter dito que “aos homens está ordenado morrerem uma vez e não “que aos homens está ordenado viverem apenas uma vez”, pois se assim fosse, a Bíblia seria um livro impossível de ser harmonizado!

8. Não ensinou Jesus na “Parábola do Rico e Lázaro” (Lucas 16:19-31) que quem já morreu não pode mais retornar a este mundo?

Não! O que Ele ensinou foi que quem já morreu e foi para o lugar / condição espiritual chamado “Lugar de Tormento”, só poderá retornar a este mundo através da ressurreição (vs.30,31). Só que o conceito de ressurreição para o povo judeu era extremamente amplo, incluindo vários tipos de retorno à vida, como seja:

a) Revivificação – quando o indivíduo retorna à vida no mesmo corpo em que vivera e com o qual também tornará a morrer. Ex: todos os ressuscitados da Bíblia, à exceção de Jesus Cristo (João 12:9);

b) Ressurreição – quando o indivíduo retorna à vida no mesmo corpo em que vivera e não morre mais. Ex: Jesus Cristo. Apenas Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos (Mateus 28:6,7;

c) Reencarnação – quando o indivíduo retorna à vida em um corpo novo, recém gerado para ele, totalmente diferente do anterior em que vivera. Ex: Elias em João Batista (Lucas 9:7-9);

d) Transmigração – quando o indivíduo retorna à vida em outro corpo já existente, adulto, e também já habitado por outro espírito humano – Ex: João e Jesus (Mateus 16:13,14).

Escolhi estes textos propositadamente para mostrar ao meu prezado leitor que os processos cridos pelos judeus para se trazer alguém de volta à vida, apesar de serem diferentes, eram todos eles chamados de ressurreição.

9. Existe algum caso de reencarnação conhecido na Bíblia?

Sim. As Escrituras contêm vários registros de reencarnação, narrados de forma direta e indireta, como os exemplos citados abaixo:

  • A reencarnação de Esaú e de Jacó (Gênesis 25:19-26);

  • A reencarnação de Perez e Zerá (Gênesis 38:1-1-30);

  • A reencarnação de um imenso “grupo kármico”, composto por milhares e milhares de indivíduos que viveram no tempo do profeta Elias e que voltaram a se manifestar no tempo do Senhor Jesus (1ª Reis 17 / 18 / 19 / Mateus 14:1,2 / 17:1-13), como seja:

    • O rei Acabe, que se reencarnara no rei Herodes;

    • A rainha Jezabel, esposa do rei Acabe, que se reencarnara na rainha Herodias, mulher do rei Herodes;

    • A filha do rei Acabe e da rainha Jezabel, de nome Atália, que se reencarnara na filha do rei Herodes e da rainha Herodias, cujo nome era Salomé;

    • Os sacerdotes dos deuses pagãos Baal e Asera que se reencarnaram como os sacerdotes do tempo de Cristo;

    • O povo reticente e medroso do tempo de Elias que se reencarnara no povo acovardado do tempo de Cristo;

    • O profeta Elias que se reencarnara no profeta João.

O registro deste último grupo é deveras importante para a Cristandade tendo em vista ter sido relatado pelo próprio Jesus e ainda por ter Ele revelado “quem se reencarnara em quem”. Até este momento, nunca isto fora feito por alguém.

10. A reencarnação não anula o sacrifício de Cristo ao apregoar que seremos salvos pela evolução de nosso espírito?

Não, pois como já vimos anteriormente o objetivo da reencarnação não é salvar ninguém, mas sim dar a oportunidade para que o indivíduo seja salvo. Em nenhum lugar das Escrituras Sagradas (Gregas e Hebraicas) a reencarnação é mencionada como método de salvação dos homens. Ainda assim, não existe nada que exponencie, que projete mais para cima o sacrifício substitutivo e libertatório de Cristo do que a reencarnação ao demonstrar ela que, vida após vida, o Senhor estava atrás de nós, nos “perseguindo”, nos “caçando”, tentando dialogar conosco, tentando nos resgatar! Nada enternece mais o meu coração de filho do que ficar pensando nessa “perseguição divina” por parte de meu Pai, tentando amorosa e perseverantemente falar comigo! Por milhares e milhares de anos eu e o meu amado leitor ficamos enredados, enroscados, presos à roda dos renascimentos pelas poderosas correntes espirituais do pecado, que nos forçavam a voltar ao plano físico, onde havíamos cometido os nossos delitos com o objetivo de os quitar. Cristo quebrou nossas cadeias “kármicas” e agora estamos finalmente livres para não pecarmos mais! O que o leitor acha que valoriza mais o sacrifício de Cristo? Ser perdoado de alguns pecados cometidos apenas em nossa atual manifestação de vida ou ser perdoado de milhares e milhares de delitos acumulados no correr de tantas existências?

11. Se todos nós reencarnamos, então porque não conseguimos nos lembrar das reencarnações passadas?

Porque Deus é muito bom! Ele realmente nos ama demais! Muitos de nós simplesmente não agüentaria saber quem fomos na reencarnação passada! O conhecimento de algo assim poderia destruir a nossa vida atual! Sei que todos nós achamos que fomos indivíduos bons, nobres, ricos, belos, inteligentes, mas, se estando em evolução espiritual, ainda somos o que somos, imagine o que não éramos nas vidas anteriores! Nenhum de nós possui estrutura para viver a vida atual pensando no que foi na vida passada. É esta a vida que temos de viver e não a que se passou! Nem mesmo Elias, considerado um dos gigantes espirituais da nação judaica, detinha este conhecimento, pois teve ainda de reencarnar-se na pessoa de João. Somente quando o indivíduo é liberado definitivamente por Cristo de suas cadeias espirituais e permanece puro até o final de sua vida, esse conhecimento é revelado. Se nos lembrássemos integralmente quem fomos na vida passada e quem são os nossos atuais credores, simplesmente iríamos até eles, pediríamos perdão de nossas falhas e tomaríamos cuidado para não as praticar mais. Isto, porém, não é o suficiente, pois não estaríamos livres para não pecar mais, além de que poderíamos fazer estas coisas frivolamente, sem sentimento algum, só para nos vermos livres da próxima encarnação. Por estar este conhecimento oculto, somos estimulados não a perdoar a alguns, mas a ir além do perdão, desenvolvendo em nós um espírito humilde, pacífico e perdoador, como nos ensinou o Mestre Jesus (Mateus 18:21-22).

12. Se cada pessoa que morre reencarna em outra, como explicar que a quantidade de pessoas só continue a aumentar em nosso planeta?

E é até possível que aumente mais! Ainda assim, não teremos todas as pessoas que já foram criadas por Deus habitando na terra ao mesmo tempo! Na “Parábola dos Trabalhadores e das Diversas Horas de Trabalho”, contada pelo Mestre Jesus em Mateus 20:1-16, a Terra é comparada a uma vinha onde trabalhadores nela já trabalham, e outros, em algum lugar fora da mesma, estão esperando ser chamados pelo Patrão para irem trabalhar também em sua cultura. Este aparece por lá, de tempos em tempos, e convoca novos trabalhadores para a lide que ficam por demais felizes por poderem voltar à atividade física! Apenas no dia do pagamento todos os trabalhadores da vinha se encontram, o que quer dizer que apenas no dia do Juízo Final, ficaremos conhecendo a totalidade dos humanos gerados na Terra! Isto é mais ou menos como uma casa onde houvesse diversos cômodos. Em um momento a sala está cheia; em outro, a sala e um dos quartos; em outro momento ainda, a sala, os dois quartos e a cozinha. Em algum instante, todos os cômodos estarão cheios e todos os moradores, dentro da casa. Até que esse dia chegue, o movimento populacional da Terra fica se alternando.

13. Existe alguma passagem na Bíblia que fale de espíritos pré-existentes, tendo em vista que para que uma pessoa reencarne é necessário que o espírito dela já exista?

Sim. Muitas até! Você pode ler o relato da briga dos gêmeos Esaú e Jacó, quando ainda no ventre de sua mãe, em Gênesis 25:19-26; o relato do nascimento dos também irmãos gêmeos Perez e Zerá em Gênesis 38: 27-30; o relato de Jeremias quando a palavra do Senhor veio a ele dizendo que Ele o conhecia antes de Jeremias ser formado no ventre de sua mãe (Jeremias 1:5); a declaração de Davi no Salmo 58:3 de que os ímpios se afastam de Deus desde a madre; os imensos grupos de indivíduos que compõem cada geração descritos por Salomão em Eclesiastes 1:4-11, e outras passagens mais. Todos os integrantes da época de Elias em Israel, que participaram com o profeta daquele momento histórico, reencarnaram no tempo de Jesus, visto já existirem anteriormente, serem espíritos pré-existentes. Todos os ressuscitados da Bíblia e fora da Bíblia, de alguma maneira, já tinham também os seus espíritos pré-existentes, pois que seus espíritos retornaram aos seus corpos mortos.