Palestra II c
AS VÁRIAS RAÇAS DO GÊNESIS
(Os “Nefilins”)
Estudo elaborado pelo Pastor Olívio em Realengo, no Rio de Janeiro, em setembro de 2012
INTRODUÇÃO
Desejo examinar com o prezado leitor, o último dos grupamentos raciais encontrados no livro do Gênesis e em outros livros da Bíblia, conhecido como “Nefilins”. A quantidade de informações que dispomos sobre eles é tão grande, tão abundante, que nenhum pesquisador sério jamais poderia pretender disponibilizar toda a informação existente sobre tais criaturas em apenas alguns parágrafos! Livros volumosos têm sido escritos sobre eles e material informativo em abundância tem sido disponibilizado na rede mundial de computadores. Entretanto, poucos têm sido os pesquisadores bíblicos que se arriscaram a emitir uma opinião histórica, secular e factual, sobre o tema – talvez por ela nos levar a uma tomada de posição estranha, não muito convencional. Sendo o objetivo de minhas palestras e de meus livros o de estimular a mente de meus leitores a examinarem todo o tipo de assunto, por mais extravagante e exótico que seja, e confrontá-lo com a revelação bíblica, vou registrar aqui apenas alguns pontos que julgo serem importantes para comprovar a existência de seres extraterrestres na Bíblia.
Para a referida pesquisa foram-me de grande valia as informações contidas nos artigos do irmão Jurandir Santana, intitulados “Os Misteriosos Gigantes Bíblicos I e II”, escritos no jornal da Assembléia de Deus, Mensageiro da Paz, nº 1214 e 1215, de fevereiro e março de 1988, respectivamente. Claro que a consulta a um Dicionário Bíblico e a um Manual Bíblico são fundamentais em toda e qualquer pesquisa bíblica. No meu caso, o Dicionário Bíblico de Davis[1], o Manual Bíblico de Halley[2] e, ainda, o Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia”, de Geisler e Howe[3], foram-me de grande ajuda.
Vamos examinar então algumas características dos esquisitos e temerosos nefilins!
CARACTERÍSTICAS DOS “NEFILINS”
A primeira coisa que desejo destacar sobre essas criaturas e que não demandou nenhum esforço intelectual de minha parte por já vir expresso em letras garrafais na Bíblia, é que todos os “nefilins” eram seres gigantescos, enormes, de elevadíssima estatura! Sei que já mencionei isto na palestra anterior, mas desejo enfatizar ainda mais este fato, dada a sua importância extrema. Quando Moisés enviou os seus espias à terra de Canaã para estes verificarem a possibilidade de se conquistar ou não aquela terra, os espias, ao retornarem, disseram para o seu líder que se sentiram “como gafanhotos” diante dos moradores de Canaã, pois que todos eles eram enormes! Eles lhe disseram literalmente: “todo o povo que vimos no meio dela são homens de grande estatura”. Também vimos ali gigantes (“nefilins”), filhos de Anaque, descendentes dos gigantes (“nefilins”) – Livro de Números 13:32-33. Você percebeu? Notou algo de horripilante no texto? Não? Então eu vou dizer: como se já não bastasse os espias israelitas estarem absolutamente apavorados por terem visto naquelas cidades uma raça de pessoas enormes, imensas, diferentes de todas as outras que haviam conhecido, eles também viram seres gigantescos, bem maiores do que aqueles outros, habitando com eles as mesmas cidades! Não é isto realmente impressionante? Duas raças de seres inteligentes convivendo entre si! Gigantes convivendo com outros gigantes!
Bom é que se diga que os “nefilins” não eram apenas alguns indivíduos avulsos, isolados, encontrados um aqui e outro acolá, mas, sim uma raça, uma espécie, uma casta de seres gigantescos que habitavam o planeta, junto com os humanos, antes mesmo de os “filhos de Deus” terem entrado às “filhas dos homens” e, ainda após isto ter acontecido! A espécie humana possui muitos indivíduos altos e também muitos indivíduos pequenos, de baixa estatura, o que nos impede de caracterizá-la tanto como uma raça de gigantes quanto como uma raça de nanicos, mas os “nefilins”, não! Todos eles eram imensos, enormes, gigantescos – sem exceção! (Deuteronômio 3:1-11 / 1º Samuel 17:4 / 2º Samuel 21:15-22 / 1º Crônicas 20:6). Só a cama de Ogue, rei de Basã, um dos gigantes vencidos pelos hebreus, feita totalmente de ferro, media cerca de quatro metros e meio de comprimento por dois de largura! O gigante Golias, que Davi enfrentou, media cerca de três metros de altura! (1ª Samuel 17:4). Em 1º Crônicas 11:23 se diz que Banaías, um dos valentes de Davi, feriu um gigante com cerca de dois metros e meio de comprimento! Os “nefilins” eram realmente gigantescos!”
O título dado aos “nefilins” de “valentes da Antiguidade” caracterizava-os como uma raça de guerreiros de espírito agressivo, combativo, lutador. Não se ganham esses adjetivos cuidando de lavouras ou criando gado, mas em campos de batalhas! Toda vez que se fala de um “nefilin” na Bíblia ele está guerreando, lutando, digladiando! Os “nefilins” disponibilizavam os seus serviços de guerreiros para qualquer povo que os quisesse contratar! Foi isto o que aconteceu com Golias de Gate, que alugou os seus serviços para os filisteus combaterem contra Israel (1º Samuel 17:1-11). Os “nefilins” eram uma raça de mercenários, de mercadores da morte, verdadeiras armas vivas de guerra! Já o título de “varões de fama”, dado também a eles, destacava a notoriedade, o sucesso que alcançaram como guerreiros de fibra. O destemor dos “nefilins”, sua valentia, sua bravura, ia adiante de seus nomes espalhando o terror por várias nações da Antiguidade. Se o meu leitor bem observou, os espias israelitas disseram para Josué que eles viram naquelas terras os filhos de Anaque, a saber: Aimã, Sesai e Talnai, todos eles indivíduos gigantescos (Josué 13:22, 33). Quem havia falado com eles sobre o gigante Anaque, um dos “varões de fama” daquele período da História e de seus filhos?
Os nefilins eram uma raça constituída somente de indivíduos machos! Você sabia que em nenhum lugar das Escrituras se diz que os “nefilins” entraram em conúbio com ‘as filhas dos homens”, as fêmeas humanas, como os “filhos de Deus” o fizeram, e nem mesmo que o tentaram, apesar de serem eles criaturas constituídas de muita força e as “filhas dos homens” serem imensamente belas e sensuais? Não se diz também que os “nefilins” entraram em conúbio com as fêmeas resultantes do acasalamento entre os “filhos de Deus” com as “filhas dos homens” que, algumas versões afirmam, terem sido também enormes e com as quais poderiam, teoricamente, mais facilmente se relacionar. No solo racial do Gênesis encontramos machos humanos procurando fêmeas humanas; machos extra-planetários procurando também por fêmeas humanas, mas não encontramos nenhum “nefilim” macho procurando uma fêmea, fosse ela de qualquer raça! Por que seria isso, hein?
Na visão do Pastor Olívio, a ausência de qualquer menção no texto bíblico sobre a existência de fêmeas “nefilins” e de um possível relacionamento sexual entre um “nefilin” e uma fêmea de qualquer outra raça que fosse, pode significar pelo menos quatro coisas:
- que os “nefilins” não possuíam nenhum instinto sexual em sua natureza, eram assexuados;
- que os “nefilins” possuíam sexualidade sim, mas que não poderiam se relacionar sexualmente com as fêmeas humanas ou de outra raça por serem anatomicamente incompatíveis com as mesmas;
- que os “nefilins” machos só poderiam se relacionar sexualmente com mulheres de sua raça, caso estas existissem, e que, para tanto, deveriam também ser enormes;
- que só existiam “nefilins”
Sei que é extremamente difícil imaginar uma raça inteira de indivíduos composta apenas por machos, mas a inexistência de uma passagem bíblica que se reporte a uma mulher “nefilin” ou, ainda, a “filhas de gigantes” me conduz inexoravelmente a esta posição. Observei que o texto bíblico cita várias cidades nas quais indivíduos de elevada estatura podiam ser encontrados e até reputados como gigantes, mas que faz questão de frisar que tais indivíduos eram apenas semelhantes aos gigantes da Antiguidade, mas que não eram os mesmos! Não possuímos referência de gigantes que pudessem ter sido gerados de parto normal, o que nos impede de acreditar em uma reprodução sexual por coito, por cópula, por acasalamento. Toda vez que se fala em “nefilins” na Bíblia, se fala de machos, de indivíduos do sexo masculino. Assim temos que eles não possuíam mães, mulheres, ou filhas!
Há mais uma coisa interessantíssima a ser destacada com relação aos “nefilins” e que julgo ser de importância capital, e esta é que os “nefilins” sobreviveram ao Dilúvio! Todas as passagens e narrativas feitas sobre eles, após o texto de Gênesis 6:4, aconteceram depois do Dilúvio! Como isso pode ser possível, se a Bíblia afirma que apenas Noé e sua família, constituída de sua esposa, três filhos e três noras, portanto, oito almas, foram os únicos seres a sobreviveram àquela catástrofe? (Gênesis 7:13 / 1ª Pedro 3:20). Os animais pereceram nas águas; os humanos pereceram nas águas; os “filhos de Deus”, se descendentes de Sete, pereceram nas águas, o mesmo acontecendo com suas proles; mas os “nefilins”, não! Eles sobreviveram ao Dilúvio e se espalharam pela terra! A citação de um gigante egípcio em 1º Crônicas 11:23 poderia indicar que o Dilúvio não fora um evento universal, mas parcial, e que os “nefilins”, por estarem espalhados por várias nações da Terra teriam sobrevivido aquela inundação, mas me parece que o relevo do Egito e do médio oriente, tanto quanto as muitas passagens bíblicas que falam sobre a altura que as águas alcançaram no Dilúvio não nos permitem alimentar este pensamento (Gênesis 7:17-20 / 8:4,5). Sobra então a hipótese de que os “nefilins” residentes na terra, teriam sido realmente exterminados no Dilúvio junto com “toda a carne”, conforme a vontade divina expressa em Gênesis 6:4-7,13,17 / 7:4,21-23, mas que tornaram a aparecer na Terra recolocados que foram nela pela ação de outros seres que, naquele momento fatídico, estavam fora do planeta, aguardando o fim do Dilúvio para tornar a recolocá-los lá!
Se você acha esta hipótese absurda, pergunte ao seu Pastor ou consulte os tradicionais livros de Teologia para ver o que eles falam sobre o assunto. Aí sim, você vai ficar realmente assombrado com o que eles dizem!
Antes do Dilúvio, quando os seres humanos se agrupavam em clãs, em patriarcados, em imensos grupos familiares, visto não existir ainda as nações, os “nefilins” podiam ser encontrados apenas naquelas partes do mundo em que os humanos também habitavam, como seja, o alto oriente, constituído da Babilônia, Suméria, Assíria . Após o Dilúvio eles podiam ser encontrados por toda a Palestina, em diferentes grupos, com diferentes nomes, como Refains, Emins, Anaquins, Enacins, Zanzumins e Zuzins (Deuteronômio 1:28 / 2:10,11,20,21 / 9:1,2). Mas tarde, todos eles fIcaram conhecidos pela designação única de Refains (Josué 15:8 / 17:15 / 18:16). A passagem de 1ª Crônicas 11:23, que já citamos, fala que o gigante que Banaía, um dos valentes de Davi enfrentou, era de origem egípcia, o que serve para demonstrar que os “nefilins” se espalharam por várias nações do oriente. É sabido de todos os estudiosos do assunto que várias nações do mundo antigo tinham histórias de deuses e de semideuses poderosos que habitaram com os homens.
Já chamamos a atenção do leitor para o fato de que o Senhor intentava destruir os “nefilins” pelas águas do Dilúvio, mas como eles voltaram a proliferar a Terra, após a grande inundação, e tendo o Senhor prometido a Noé que não mais destruiria a Terra pela ação das águas (Gênesis 9:11-17), utilizou-se então de poderosos líderes como Moisés, Josué e Davi para destruí-los, exatamente através daquilo que havia trazido a fama para aqueles guerreiros – a arte da guerra! A última referência a um “nefilim” na Bíblia encontra-se no livro de 1º Crônicas 20:5-8, escrito apenas cerca de 1000 anos a.C. O reaparecimento destes seres no planeta após o Dilúvio e o desaparecimento dos chamados “filhos de Deus” e de sua semente naquela catástrofe, servem para fortalecer a posição do Pastor Olívio de que nunca existiu vertente alguma santificada, justa, piedosa, de indivíduos no passado que pudesse ser diferenciada de outra má, podre, decadente que após se juntarem em uniões proibidas, trouxeram sobre si e sobre a humanidade a ira de Deus.
Os que afirmam serem os “nefilins” o resultado da miscigenação entre os indivíduos da semente maligna, ímpia, transgressora, de Caim (“os filhos dos homens”) com os descendentes da semente pia, justa, temente a Deus, de Sete (“os filhos de Deus”) não sabem explicar porque os “nefilins” reapareceram depois do Dilúvio, visto não haver mais nenhum descendente da família ímpia de Caim com o qual os descendentes da família de Sete pudessem novamente se relacionar. Os que também afirmam serem os “nefilins’ os descendentes do relacionamento entre Caim com uma mulher gigantesca de outra espécie (Gênesis 4:16,17) também não sabem informar porque os “nefilins” reapareceram depois do Dilúvio, visto não haver mais nenhum humano, descendente da semente ímpia de Caim sobre a terra, nem ainda nenhuma outra mulher gigante para novamente se relacionarem e deles tornarem a gerar os gigantes.
As citações encontradas em dois livros bíblicos, tão distanciados do Gênesis, como 2º Samuel 21:20 e 1º Crônicas 20:6, de que um “nefilin”, residente em Gate, cidade da Filístia, possuía 24 dedos, seis em cada mão e em cada pé, acrescidas das informações de que eles constituíam uma raça de guerreiros machos, sem apelo sexual algum, de elevadíssima estatura, sem fazer parte específica de nação alguma, e que teriam sobrevivido ao Dilúvio, faz de seus integrantes seres inumanos, não terrestres, não terrenos. Por possuírem eles várias características humanas, mesmo não sendo derivados de nenhum conúbio entre um humano e alguém de outra raça, e por não serem eles resultantes de nenhum experimento científico humano que pudesse gerá-los e modificá-los, visto não existir tal tecnologia naquele tempo e por ainda serem os “nefilins” anteriores à descida dos chamados ”filhos de Deus” à Terra, o Pastor Olívio acredita que os “nefilins” faziam parte de um experimento genético, evolutivo, de aperfeiçoamento racial, conduzido por seres extraterrestres.
Mas quem poderia estar interessado em tal projeto e com que objetivo? Teologicamente falando, apenas um ser, já bem conhecido de todos nós, e do qual o Senhor Jesus dissera ser homicida (matador de homens), “desde o princípio” (João 8:44) possuiria tal interesse nisto. “Princípio” quer dizer começo, início, origem, e desde o início da humanidade o ser que ficamos conhecendo como Diabo, tem tentado destruir o homem. Os textos de Ezequiel 28 e de Apocalipse 12:1-9 falam de multidões de nações celestiais seguindo Lúcifer em sua rebelião contra Deus. Nem todas essas nações celestiais seriam necessariamente constituídas por seres espirituais, angelicais, mas teriam corpos com alguma consistência. Outra coisa a pensar é que essas antiqüíssimas e inteligentíssimas nações bem poderiam ter conhecimento suficiente para desenvolverem um projeto de altíssima tecnologia intentando criar e modificar criaturas derivadas do homem, subservientes e destruidoras, como o eram os “nefilins”. Hoje somos nós, os humanos, quem estamos desenvolvendo tecnologia mecânica e de computação para criarmos órgãos a fim de beneficiar indivíduos a quem estes órgãos faltam.
Observe, prezado leitor, que os “nefilins” sempre aparecem citados em conexão com o povo de Deus. Eles são mencionados no Egito, país que abrigou o Senhor Jesus quando infante, e que possuía uma comunidade de judeus bastante expressiva e, ainda, em toda a terra de Canaã, lugar onde se instalariam os hebreus. Os “nefilins” conviviam bem com os outros povos que eram declaradamente inimigos de Israel, mas não compartilhavam de nada com os israelitas, cujo ódio mortal os levava a matá-los e a destruí-los! Por que isto acontecia? Porque Lúcifer sabia de qual vertente humana sairia “a semente da mulher” que pisaria a sua cabeça, conforme promessa expressa do Senhor em Gênesis 3:15, e então, onde quer que essa semente se manifestava, ele tentava destruí-la através de seus gigantescos guerreiros! Foi assim no tempo de Sete (Gênesis 4:26); no tempo de Enoque (5:22-24); no tempo de Noé (7:1); no tempo de Abrão (14); no tempo de Moisés (Números 13), e no tempo do rei Davi (1ª Samuel 17). A semente dos santos sobreviveu aos ataques dos “nefilins” e garantiu a vinda do Salvador Jesus Cristo ao nosso mundo!
O texto do Gênesis informa que enquanto havia “nefilins” e humanos na terra, a maldade presente em seus corações ainda era suportável por Deus, mas com o surgimento dos “filhos de Deus” e de sua prole, a maldade humana aumentou muitíssimo, se multiplicou, se exponenciou. Daí temos que a maldade física praticada pelos “nefilins”, que bem poderia ser entendida como violência, aliada a maldade moral e espiritual dos “filhos de Deus”, levou a humanidade a uma condição de malignidade tão grande, tão desproporcional, que Deus intentou destruir toda a carne.
Gostaria imensamente de continuar a falar sobre estes seres fantásticos e misteriosos, mas creio que estas poucas informações já são suficientes para indicar a existência de outra raça que não a humana, nos primeiros dias da humanidade e, ainda, para despertar o interesse daqueles que possuem um espírito investigativo e uma mente mais aberta, que não se aquieta com respostas prontas, “enlatadas”, a pesquisarem mais a Bíblia. Caso haja uma manifestação de real interesse por parte do povo de Deus sobre o assunto, então eu prepararei mais alguma coisa para informar aos interessados. De minha parte, já me sinto satisfeito por ter exposto as minhas idéias e visões sobre o assunto, por mais esquisitas, profanas e loucas que elas sejam.
CONCLUSÃO
Chegando, pois, ao final de nossa tríade de Palestras, podemos afirmar que encontramos pisando no solo do Gênesis e convivendo, entre si, os seguintes grupos raciais:
- A raça humana, composta dos “homens” e das “filhas dos homens” criados por Deus e da qual eu, e o meu prezado leitor fazemos parte;
- Os seres extraterrestres, provenientes de estrelas, mundos e sistemas estelares, conhecidos como “filhos de Deus”, que entraram às ”filhas dos homens” e delas geraram uma raça mestiça;
- A raça mestiça, híbrida, resultante da miscigenação entre os “filhos de Deus” e as “filhas dos homens”, que nem era totalmente humana, nem totalmente extraterrestre;
- Os “nefilins”, ou gigantes da Antiguidade, que não procriavam, não se acasalavam, e que parecem ter sido objeto de experiências genéticas, feitas por seres extraterrestres.
Quem leu a minha primeira palestra sobre Anjos e Demônios, agora compreende porque um grupo de estudiosos bíblicos acredita que os demônios que possuíam as pessoas e que são tão freqüentemente citados no Novo Testamento, não eram anjos decaídos, como se apregoa em nossas igrejas, mas sim espíritos de uma raça anterior ao homem, detentores de corpos, como os humanos, e que por isto mesmo estavam sempre desejosos de se incorporarem em alguém, de entrarem em outros corpos.
O leitor pode estar se perguntando: Em que tudo isso ajuda a minha Teologia? Em que esse estudo esquisito ajuda a minha vida de fé? Em que estas informações afetam a minha salvação?
Afetam a partir do momento em que o leitor, ao receber essas revelações, ganha a oportunidade de ter a sua fé aumentada, ampliada, exponenciada, ao ver que o Deus que possui tantas criaturas poderosas e exóticas em seu universo, resolveu fazer de nós, os humanos, os seres a serem preservados, resguardados, protegidos, por termos, em nós, a sua semente divina! Seu imenso amor quer fazer de cada um de nós seus filhos adotivos! Não impeçamos, pois, o trabalho do Espírito Santo com nossas limitações, nossos temores, mas deixemo-Lo trabalhar livremente em nós, pois, por mais estranho e improvável que seja determinado assunto, se estiver na Bíblia, traz para cada um de nós, a obrigação moral e espiritual de ser estudado, pesquisado e divulgado, mesmo que tenhamos de discordar com a posição de determinados grupos de fé e de estudiosos. O resultado advindo dessa submissão ao conhecimento será uma iluminação tão grande que serviremos de farol, de referência, de luz, para muita gente!
Deus abençoe a todos.
Caso seja do interesse de meu prezado leitor discutir mais sobre o assunto, envie-me seus comentários, questionamentos, sugestões, críticas e, quando houver, possíveis elogios.
[1] Davis, John D. – Dicionário da Bíblia – Trad. J.R. Carvalho Braga – 4ª Ed. – Casa Publicadora Batista – RJ – 1973.
[2] Halley H. Henry – Manual Bíblico – Trad. David A. de Mendonça – Soc. Rel. Ed. Vida Nova – SP – 1970
[3] Geisler, Norman e Howe, Thomas – Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia” – Trad. Milton Azevedo Andrade – Ed. Mundo Cristão –6ª Ed. – SP – 2001